Entrevista com Raíssa dos Gaviões da Fiel
Hoje no bancada em foco é dia de vocês conhecerem um pouco da história da criadora de conteúdo de Corinthians Raíssa, ela que também é membro da torcida Gaviões da Fiel, e vem de longe para curtir seu time de coração exatamente falando Tatuí interior paulista ela nos conta como é o sentimento de acompanhar os jogos de longe As vezes me chateia muito isso, não poder estar sempre presente. Mesmo Tatuí sendo poucas horas de distância da capital."
Ela também conta um pouco como é ter uma tatuagem do Corinthians" Tenho atualmente somente duas tatuagens, ambas do Corinthians. A primeira foi um CP nas costas, quis muito fazer por ser uma marca registrada de todo corinthiano fanático."
Confira esse bate papo na íntegra ⤵️ ⤵️ ⤵️
Rai, qual sentimento quando você vem para capital ver um jogo do Corinthians?
- Sempre um sentimento de realização, de estar voltando para onde eu realmente pertenço.
Hoje em dia como é para você acompanhar o Corinthians de longe, não podendo está presente em todos os jogos?
- As vezes me chateia muito isso, não poder estar sempre presente. Mesmo Tatuí sendo poucas horas de distância da capital, é uma viagem que exige tempo, além do gasto que é muito grande. Não é uma coisa que dá para se fazer toda semana.
Hoje em dia, qual é o sentimento de ver seus vídeos sendo entregue pelo Brasil todo?
- Estou bastante surpresa com isso. É um número bem positivo por ser algo ainda bem recente.
Todo dia aparece alguém novo para conversar, principalmente corinthianos. E é muito boa essa interação, está me ajudando muito na minha vida pessoal também.
Para muitos uma loucura para a gente algo normal, e para ti, como é carregar o símbolo do Corinthians na pele?
- O sentimento é maravilhoso. Nosso escudo é tão incrível, as vezes fico por muitos minutos observando e admirando.
Eu nunca me importei muito com tatuagens e sempre pensei que se um dia fizesse seria em homenagem a algo que realmente fosse importante na minha vida.
Tenho atualmente somente duas tatuagens, ambas do Corinthians. A primeira foi um CP nas costas, quis muito fazer por ser uma marca registrada de todo corinthiano fanático. A outra é o símbolo atual no braço, resolvi fazer porque não é todo lugar que podemos usar uma camisa do Corinthians e eu queria ter o símbolo ali sempre visível, tanto para mim quanto para outras pessoas.
Como o Gaviões e o LPH influência nas suas decisões do dia a dia?
- Tem me ajudado muito no meu crescimento pessoal. O LHP não é só para a torcida, é para a vida. Para a mulher, filha, irmã e amiga que eu sou.
Como foi conhecer um dos maiores craques da história do Corinthians?
- Conheci o craque Neto na minha cidade quando ele recebeu o título de cidadão tatuiano. Pude trocar uma ideia com ele por alguns minutos, ele mencionou ter visto várias vezes a faixa de “Fiel Tatuí” nos jogos. Ele foi muito prestativo, perguntou sobre a nossa torcida e a nossa vida. E ele é exatamente igual ele demonstra na TV, um maluco. 😂
A Torcida Fiel Tatuí fez uma festa incrível para o craque Neto, ficou marcado.
Quem é a Raissa fora da bancada?
- A Raíssa fora da bancada é uma mulher brincalhona, mas séria quando necessário. Uma mulher inteligente e corajosa. Uma mulher que ama incondicionalmente.
De onde surgiu esse amor pelo Corinthians?
- Eu cresci com pai e irmão corinthianos, foi o fator principal. Minha primeira lembrança forte de criança é da época do jogador Tévez. Comecei a me interessar de verdade com 9 anos, depois do rebaixamento.
Qual o sentimento de está em Itaquera? De sentir a energia que a NQA passa?
- Sentimento de estar em casa, em paz. De que todos ali sentem o mesmo que eu e estão ali pelo mesmo propósito.
Já pensou de vim morar na capital paulista para estar mais próxima do seu clube de coração?
- Já pensei muito nisso, principalmente quando era adolescente. Hoje nem tanto. Não sei se eu conseguiria ficar uma semana em São Paulo. É um mundo totalmente diferente do interior.
Qual foi o sentimento quando você pisou pela primeira vez em um estádio que o Corinthians estava jogando ?
- Meu primeiro jogo foi uma loucura. Fui sozinha em uma caravana com a Gaviões, sendo que até aquele momento eu não conhecia ninguém que estava naquele ônibus. Confesso que eu bebi muito e lembro pouca coisa do jogo em si. Mas me recordo que assim que vi a Arena pela primeira vez meu coração acelerou muito, bateu uma ansiedade gigantesca. Quando passei a catraca não sabia se ria ou se chorava de felicidade. É um sentimento que só indo mesmo para entender.
Hoje em dia como é ser mulher e participar de uma organizada, as pessoas de fora ainda olham com muito preconceito?
- No geral a gente sempre escuta aquela coisa de que quem faz parte de TO é bandido, favelado e etc. Eu simplesmente ignoro. São pessoas que não entendem e não vivenciaram para saber. Além da própria mídia passar uma visão errada sobre, o que acaba influenciando.
Qual maior perrengue que tu já passou com organizada?
- Acho que o ônibus quebrado é de lei, pelo menos uma vez na vida vai acontecer. O que acaba gerando atrasos. Já cheguei atrasada em vários jogos, inclusive já comemorei gol na fila passando na catraca.
E mano, a gente ver que festa na bancada é o que faz a gente viver, como é ver a PM brecando a maioria dos corre das organizadas dentro dos estádios?
- Realmente uma perseguição. Já fui em todos os setores da Arena e somente no setor norte ocorre a revista policial mesmo. É um tratamento totalmente diferente.
Já fui em jogo com as bandeiras de mastro e era a coisa mais linda do mundo. Não entendo o motivo da proibidão. Até mesmo sinalizadores já existem produtos próprios para essa finalidade.
Eles tentam de toda forma acabar com a nossa festa.
Hoje em dia como você ver a eletização da NQA?
- Nosso estádio é muito moderno e temos uma dívida enorme para pagar, mas precisa ter o equilíbrio, não adianta arrecadarmos mais dinheiro com menos pessoas.
É algo que já está afetando o torcedor, tanto dentro quanto fora de casa. Os valores dos ingressos estão ficando cada vez mais absurdos, dificultando cada vez mais a presença das pessoas com menos condições e também quem mora longe. Agora conseguir ir para 1 jogo no mês já está virando coisa de ‘rico’.
Fala um pouco para as pessoas o tipo de conteúdo que você costuma pública para elas acompanharem?
- No momento estou focando mais na minha vida de torcedora, gravando os jogos que vou e mostrando um pouco da minha rotina.
Além de futebol eu também tenho outras paixões na minha vida; como fotografia, maquiagem e moda. Também tenho projetos para essas áreas. Quem sabe juntar um pouquinho de tudo e mostrar mais da minha personalidade.
E para finalizar, qual o que você falaria para uma pessoa que está indo pela primeira vez no estádio?
- Só vai, nem que seja para ir sozinho(a). O estádio não é um lugar perigoso como dizem. O sentimento de se sentir acolhido pelo lugar e pelas pessoas é sensacional e com certeza você voltará para casa já pensando na próxima vez.
Agradecimentos
Não poderia deixar de agradecer e contar minha história sem citar a Torcida Fiel Tatuí, que me acolheu desde a primeira caravana e que também foi um dos motivos para eu querer me associar na Gaviões.
Eu não conhecia ninguém e hoje me inspiro em várias pessoas da torcida. São pessoas com histórias maravilhosas e que fazem muita coisa para a Torcida Fiel Tatuí funcionar. Fico muito feliz de fazer parte e também poder representá-los. Tamo junto 👊🏻
Foi um prazer ter sido escolhida para participar da entrevista. Uma experiência muito boa. Espero que gostem 🖤🤍
ResponderExcluir👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
ResponderExcluirPastel do Toninho
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ResponderExcluirRaíssa é fera
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